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Mostrando postagens de abril, 2011

O chato

Foi o tempo de me acomodar naquele ônibus que fazia a linha da PUC para ter minha atenção - ou minha audição -despertada pela conversa que vinha do banco de trás. Dois rapazes, certamente estudantes que se dirigiam à faculdade, desenrolavam um "papo-cabeça". - Temos que aproveitar as oportunidades, correr atrás de nossos sonhos, acreditar - dizia o mais falante deles. No início, fiquei um pouco impressionado de ouvir em um trivial papo de ônibus uma discussão filosófica e profunda. - Preciso viver com emoção, gosto de viver com emoção - reforçava o jovem, que emendou em seguida. - O grande problema hoje em dia é que as pessoas chegam à metade de suas vidas profissionais frustradas e desanimadas. Por isso, preciso viver com emoção - insistia ele. Aos poucos, a conversa entre os dois passageiros, quase um monólogo, foi enveredando por novos caminhos. E comecei a me inquietar com as posições do "sábio" sentado atrás de mim. - Veja os casais, por exemplo. Atualmente, as