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Mostrando postagens de janeiro, 2011

A ameaça

Já tranquilizei a Simone (ou intranquilizei, depende do ponto de vista do leitor), esta santa que me atura há vinte anos. Só duas mulheres neste planeta de bilhões poderiam representar uma ameaça a ela. Aquelas que, ligando pra minha casa, ou simplesmente me mandando um torpedo com três palavras, me fariam abandonar a família, sair porta afora sem dar explicação ou olhar para trás e me jogar nos seus braços. Algo assim, uma senha do tipo "venha, te espero", acionaria um chip no meu cérebro, semelhante àquele que tira completamente a lucidez de qualquer ser humano do sexo feminino quando ouve a palavra "sapato". Pela reação da Simone, posso concluir o seguinte: ou ela confia demais no taco dela, ou tá louca pra se livrar de mim, porque não demonstrou nenhuma preocupação com a possibilidade de ver o marido largar o lar para virar escravo da Catherine Zeta-Jones, ou da Angelina Jolie. Qualquer uma delas que me quiser possuir, tô topando. A Simone teria que me desculpar

Amnésia

Deixei o esporte da ZH em junho de 2006, e desde então acompanho apenas como leitor e apreciador da editoria na qual atuei por quase 20 anos. E como leitor (e também como jornalista, claro) me entristece ver que nesses quatro anos o esporte perdeu o Boró e, agora o Mário Marcos, dois de meus ex-chefes editores. O Boró foi transformado em repórter especial da geral e o Mário, decidiu sair depois que "suspenderam" a coluna diária dele. Sem falar no professor Ruy, que passou a ser somente duas vezes por semana. Personagens que convencionamos chamar "os cabeças brancas", tão importantes e tão em falta nas redações atuais, por representarem a experiência e o conhecimento de quem vivenciou fatos e a história, além de, no caso do Mário e do Boró, terem ótimos textos. Desse jeito, vão sobrar só o "veinho" Jones e o Benfica, competentes e com gás que muito guri não tem. Por que descartar gente tão importante? Ok, talvez eles não produzissem tanto em quantidade (não