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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Depressão

Pela carta da governadora ao Santana, tenho o diagnóstico: o mal que aflige o governo do Estado é a depressão. Daí se explica, em parte, o seu constante mau humor.

Deu motim

Dois motins em um dia no Central. Pronto, vai sobrar de novo pro Cpers, o PSOL, o PT, os sindicalistas vagabundos e baderneiros, a oposição xiita. Quem será o culpado desta vez? O problema deste (des)governo da Yeda é transferir responsabilidade e não assumir seus erros.

Façam o que eu digo, mas...

A RBS, como todo o grupo de comunicação, prega o politicamente correto. É importante pra imagem da empresa, claro. Faz campanhas do tipo "Dirija pela Vida" ou de apoio à Fundação Tiago Gonzaga, ambas voltadas à conscientização e educação no trânsito. Louvável. Só que no Planeta Atlântida, mais importante festival de música do Sul do País, que segundo os próprios veículos do grupo, recebeu cem mil pessoas na sexta e no sábado, na praia, um dos patrocinadores foi...uma marca de cerveja. Ora, a mensagem que passa é a seguinte: jovens, venham ao festival, ouçam música até a madrugada, se divirtam, bebam muita cerveja e depois, voltem pra casa. Só que muitos deles voltam de carro. E não é só por isso: o consumo de bebidas alcoólicas não deve ser incentivado aos jovens nunca. Mesmo que eles estejam a pé.

Os privilegiados

Considero-me um privilegiado. Faço parte de uma minoria brasileira que pôde frequentar algumas das melhores instituições de ensino e concluir o Ensino Superior. Não sou de família rica, e meu pai Ruy e minha mãe Lorena não precisaram de pouco esforço para dar aos seus quatro filhos uma ótima formação. Sou muito grato a eles por isso, embora seja obrigação dos pais prover seus filhos de educação. Agradeço a eles por terem entendido perfeitamente isso. Vejo pais que preferem dar maior importância a outros valores, como bens materiais, por exemplo. Nós, os quatro irmãos, concluímos o 2º Grau (atual Ensino Médio) em escolas particulares. Depois, aqueles que fizeram faculdade em universidade privada (o meu caso), tiveram seus estudos pagos pelos pais. Por isso, fico muito satisfeito quando vejo pessoas como o piauiense Geovan Araujo ser aprovado como cotista no vestibular de Matemática da UFRGS. Ele agora também pode ser considerado um privilegiado. Ex-morador de rua, integrou a maioria exc

Bad influence

Tanto se debate sobre a (má) influência do excesso da língua inglesa no cotidiano brasileiro. Por exempo: liquidação virou "off", baixar arquivo da internet é fazer "download". Você, neste momento, está lendo um "blog", que se origina do inglês "weblog", que numa tradução simples se trata de um diário postado na internet. Mas o que me espanta é constatar a influência destes termos em inglês sobre justamente aqueles que deveriam dar o exemplo e menos se deixar contaminar por este tipo de "colonialismo": nós, os jornalistas. Pra quem não sabe, nas redações se escuta uma série de termos "bonitos" do inglês, pura frescura. É lead (o primeiro parágrafo de uma matéria), release (o texto que as assessorias de imprensa enviam às redações), deadline (prazo final), só para citar três dos mais comuns entre as dezenas de expressões em inglês adotadas pelos jornalistas brasileiros. A Folha, por exemplo, tem um ombudsman. Na TV, você pode

"Fubangos"

Ah, o verão...Férias, mar, sol, calor, cerveja, caipirinha, a mulherada na beira da praia e os..."fubangos". Essa palavra a Kátia, uma colega de trabalho, largou esses dias e eu, um blogueiro de "40 e poucos", não conhecia. Ela se referia a uma breve temporada que passou em dezembro em Santa Catarina. Não curtiu muito, ela que se trata de uma mulher de gosto sofisticado, exigente. "Tem muito fubango naquelas praias, sou mais o Rio de Janeiro. Um dia ainda vou morar no Rio!" Não falei que era uma mulher exigente? Não lhe são as belas praias de Santa Catarina suficientes, precisa ser o Rio. Será que Copacabana não tem "fubangos", sela lá o que for isso? Bom, com relação a "fubangos"... Não adianta procurar no Aurelião, é uma palavra nova demais pra constar no Aurelião. Você, que é uma pessoa moderna, vai na internet. Clica no Google. Não sou eu que vou explicar aqui. Até porque, embora a Kátia tenha tentado me explicar, continuo sem saber