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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Os caminhos que segui

Posso me considerar um privilegiado. Trabalhei durante duas décadas na Zero Hora como jornalista esportivo, o principal jornal do RS e no qual muito poucos conseguem entrar, tal a concorrência no mercado. Além disso, peguei aquele que tenha sido, talvez, o que considero como "o último suspiro do moribundo" dentro das coberturas que se fazia naquele jornal. Em 1994, participei de minha primeira grande viagem internacional, ao ser enviado para acompanhar o Campeonato Mundial de Basquete Masculino em Toronto e Hamilton, no Canadá. Sim, você não leu mal. Fui enviado especial, com despesas pagas pelo jornal (pasmem), para aquela que foi até hoje, em 45 anos de ZH, a única vez que o jornal se dispôs a cobrir um campeonato mundial de basquete fora do País. Provavelmente nunca mais o fará. Mas os tempos eram outros, a mentalidade era outra, naquela época o jornal era dirigido pelo Augusto Nunes (que rezo para que não seja meu chefe nunca mais na vida, mas ao menos pensava grande, com

Escravidão

Quando alguém decide fazer um regime, é certo que necessita de muita força de vontade. É uma escravidão. Afinal, como se privar de um pacote de Ruffles, amendoim japonês, mil folhas, pão branco, pizza, bife milanesa, bolinho de arroz e batatas fritas? Como substituí-los por arroz integral, ricota, pão light e de centeio? Realmente, é uma escravidão. E estou nessa há pouco mais de dois meses. No início, foi barbada. Eliminei o cacetinho e o queijo lanche, entre outras delícias, de uma vez e, rapidamente, perdi 4 kg. Me animei. Hoje, estou 5, 6 quilos mais magro (depende do período e se não extrapolo demais na semana), mas ainda não baixei disso. A Renata, minha nutricionista, fez um planejamento que prevê me tornarei um novo homem, mais feliz e com melhor qualidade de vida, se passar dos 87 kg para 80 kg. Estou com 81 e mais alguns gramas. Falta pouco para alcançar a meta. Devo chegar ao meu objetivo em breve. Mas como me manter depois, para o resto dos meus dias desta minha vida que se

Tudo Difícil

Segunda-feira, 18 de janeiro. Meu último dia de férias (ai, que tristeza...). Isso em parte explica, além da falta de inspiração e da preguiça, a minha ausência por tanto tempo neste blog. Meu último post foi no ano passado, há quase dois meses, em 26 de novembro. Sei que estou em dívida com vocês, meus fieis cinco seguidores (minha mais nova leitora é a Cristina Lima, que julgo ser a Kikina, grata surpresa que fui ver agora à tarde, quando abri meu blog). Bom, mas voltando às férias...Como bom brasileiro, deixei para o último dia para fazer algo que estou pra fazer há um tempão. Uma nova carteira de identidade! Me toquei de ônibus e no calorão de mais de 30 graus pro centro. Fui ao tal de Tudo Fácil, ali na Borges, que pelo nome parece que, num estalar de dedos e em 5 minutos, seus problemas acabaram. Que nada. Tão apenas começando. Melhor seria ter ficado em casa. Cheguei lá, exatamente ao meio-dia (sim, estou em férias, e não acordei às sete da manhã pra isso). Na recepção, três jov