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Mostrando postagens de 2008

Homens-rato

Estava eu distraído na longa fila do lotação, na Avenida Dr. Flores, no final da modorrenta tarde de segunda-feira, quando tive minha a atenção desviada para a cena: à minha frente, a menos de dois metros, dois homens jovens, cabelos longos e grossos, pele escura pela sujeira que se impregnara e grudara ao corpo há dias sem banho, reviravam os sacos de lixo depositados na frente daquela galeria. Faziam isso com gestos rápidos, abriam cada um dos enormes plásticos pretos, nos quais introduziam as mãos sujas e sem luvas. Reviravam até o papel higiênico, e separavam tudo que era de plástico, ou metal. Após verificarem cada um dos sacos, voltavam a fechá-los, com cuidado, dando nós para que não se abrissesm novamente. Os olhos arregalados analisavam o lixo e, ao mesmo tempo, olhavam em volta, parecendo cuidar se alguém não se aproximaria para corrê-los dali. Ninguém os correu. As pessoas nas redondezas pareciam tão fixadas na cena quanto eu. Uma senhora alguns passos à minha frente acompan

Grêmio escolhe seu caminho

Se a Libertadores do Grêmio 2009 começa por Celso Roth, começa mal. Os dirigentes vão insistir em um treinador que historicamente fracassa em momentos decisivos? Então, é uma competição que já começa perdida. Aliás, não entendo a predileção de parte da imprensa esportiva gaúcha por Roth (só se for por desejo e lobby da parte vermelha dela, que não é pequena, sorrateiramente). Se é verdade que o Grêmio chegou longe graças ao seu técnico, é verdade também que perdeu o título por causa dele. Ou como explicar essas vaciladas nos momentos decisivos do Brasileirão? De quem é a responsabilidade, por exemplo, de deixar Douglas Costa assistindo a Vitória x Grêmio da poltrona de casa, em Porto Alegre, ou punir Perea (e o time, principalmente) e apostar no deficiente André Luís, que escalado no Barradão perdeu gols aos montes e o Grêmio, o jogo? O Grêmio pagou por sua incompetência, de seus dirigentes e de seu treinador. Fora Roth! Aliás, por falar em incompetência, aqui vai uma da direção. Escal

Huum, mulheres...

Ainda bem que nasci homem. Seria impossível eu viver durante anos usando vestido, salto alto, unhas pintadas e sutiã, sem poder coçar o saco. Em compensação, estaria livre do exame de próstata e do terno e da gravata. Mas pesando nos prós e contras, ainda considero ter nascido homem uma vantagem. Ao menos, ao me olhar no espelho, não me vejo sempre com cinco quilos a mais. Tô bem satisfeito, ainda bem, com o sexo que Deus reservou à minha pessoa. Por falar nisso, esses dias aconteceu o seguinte lá na assessoria: uma colega chegou falando de uma liquidação "incrível" que havia por aí, ponta de estoque, roupas de grife... Foi a senha para que três delas arrancassem as bolsas das cadeiras e saíssem porta afora, sem olhar para trás, abrindo mão do almoço. Tô cada vez mais convencido que essa compulsão de mulheres por compras é hormonal , alguma substância na progesterona aciona um chip no cérebro, sei lá, diante daquela senha secreta, a palavra mágica: "compras". Ainda

Huum, mulheres...

Ainda bem que nasci homem. Seria impossível eu viver durante anos usando vestido, salto alto, unhas pintadas e sutiã, sem poder coçar o saco. Em compensação, estaria livre do exame de próstata e do terno e da gravata. Mas pesando nos prós e contras, ainda considero ter nascido homem uma vantagem. Ao menos, ao me olhar no espelho, não me vejo sempre com cinco quilos a mais. Tô bem satisfeito, ainda bem, com o sexo que Deus reservou à minha pessoa. Por falar nisso, esses dias aconteceu o seguinte lá na assessoria: uma colega chegou falando de uma liquidação "incrível" que havia por aí, ponta de estoque, roupas de grife... Foi a senha para que três delas arrancassem as bolsas das cadeiras e saíssem porta afora, sem olhar para trás, abrindo mão do almoço. Tô cada vez mais convencido que essa compulsão de mulheres por compras é hormonal , alguma substância na progesterona aciona um chip no cérebro, sei lá, diante daquela senha secreta, a palavra mágica: "compras". Ainda

Penso, logo...

"Se fosse feito para voar, o homem teria nascido com asas"

Uma rapidinha

ôpa! estranho esses jornalistas esportivos da praça defensores do Celso Roth. Destacam que graças a ele o Grêmio conseguiu surpreender no "Brasileirão Gravidez" (leva nove meses) e obter uma vaga na Libertadores. Mas se esquecem de dizer que foi graças a ele, também, que o Grêmio entregou pro São Paulo um título quase ganho. Só pra citar uma, digamos, de suas "burradas", a mais recente: vai pra Salvador e deixa o Douglas Costa passeando em Porto Alegre, e pune o time, tirando o Perea até do banco, em nome da "disciplina". Às favas a disciplina a três jogos do final do campeonato! Tirou o colombiano (que, temos de admitir também, não é nenhuma Brastemp) e apostou no Marcel e no André Luís! O resultado foi aquele desastre: o André Luís perdeu todos os gols que não podia e, o Grêmio, o título. Por obra e graça de seu treinador, que preferiu os ruins.

Ah, essas pautas de economia...

Com freqüência vejo na TV matérias sobre consumo, em que invariavelmente um economista sabido aparece dando palpites de que o consumidor "deve evitar compras a crédito, porque nelas estão embutidos altíssimos juros", blá, blá, blá e blá, blá, blá. Essas matérias, além de pouco criativas, pois apenas trocam o nome do economista, já que todos eles dizem a mesma coisa, pecam especialmente por um aspecto: são pautas produzidas por editores alienados. Ora, como dizer isso ao povão, que paga seu crediário em 24 vezes nas Casas Bahia? Todos estão bem conscientes de que, muitas vezes, podem estar pagando até três vezes mais do que o preço original do produto. Mas e daí? Já imaginaram se todos eles fossem seguir à risca a dica dos sábios economistas, que vivem totalmente fora da realidade do consumidor popular, aquele fiel ao seu carnezinho mensal, e para o qual estes economistas tentam falar inutilmente via reportagem de TV? Ora bolas, a única maneira deste consumidor adquirir um sof

As "10+ menos"

1) carro + feio do mundo: Fiat Dobló 2) Pior filme da história: Amor álém da Vida 3) Pior disco (incluindo vinil): OMD 4) Esse lugar eu conheci, e só volto lá de castigo: Mostardas-RS 5) Mulher mais feia que namorei: ih, esqueci o nome dela, mas era de Brasília 6) Esta banda jamais ocupará espaço em minha prateleira de CDs: Nenhum de Nós E seguindo as dicas de meu "leitor assíduo", o amigo Luciano Seade: 7) Isso eu só tomo se for medicinal e pra salvar a minha vida depois de todas as tentativas infrutíferas por um conselho de médicos : chá (tá coberto de razão, Luciano) Mas não concordo com o Lu com relação à pior comida do mundo: mondongo é ótimo, isso porque ele nunca comeu o feito pela minha mãe. Mas isso me faz lembrar sobre o tema: 8) Nunca me convidem pra jantar em sua casa e me ofereçam (ih, tem uma lista com vários dividindo a primeira colocação...): mocotó/puchero/bife de fígado/sopa (abro exceção só pra de capeletti, mesmo assim sem o caldo, só a massa) Alguma suges

O estilo tucano

O governo do Rio Grande do Sul é o espelho de quem o comanda. É arrogante e mal-humorado. O constante clima de confronto que coloca nas decisões que toma é prova disso: ignora a oposição, toma rumos sem conversar com os aliados, briga com Cpers, com o Judiciário, é truculento no trato com movimentos sociais, coloca a polícia pra usar de força física contra manifestantes, desconhece o diálogo. Seria uma estratégia de comunicação inadequada, uma má comunicação, ou a imagem arrogante que o governo passa à opinião pública é a verdadeira? Ao menos, por dois de seus personagens principais, a governadora e o coronel Mendes, o governo se parece exatamente com o que ele é. Muito parecido com o que foi o de Antônio Britto. O final da história, todos conhecem. Engraçado, o José Serra, governador de SP, do mesmo partido da Yeda, me passa exatamente a mesma impressão. Deve ser pré-requisito pra virar tucano. Aliás, por duas vezes, desde que começou o mandato, o governo Yeda Crusius tentou enfiar g

Pontos corridos = Desequilíbrio técnico

O grande argumento dos defensores de Campeonato Brasileiro por pontos corrido é o de que se trata do único que traz equilíbrio técnico. Ao final, alegam, ganha o time que foi o melhor mesmo, somou mais pontos. Coloco argumentos para contrapor esta idéia. Enumerarei vários motivos defendidos por aqueles que aprovam este tipo de disputa e, ao lado, direi porque não concordo com eles. Senão, vejam: 1) "O campeonato por pontos corridos preserva o equilíbrio técnico, pois vence quem somou mais pontos": contra isso, digo o seguinte. No campeonato deste ano, por exemplo, o Grêmio liderou por 16 rodadas, se não me engano. O São Paulo irá liderar por meia dúzia delas e será o campeão. Dá pra dizer que o São Paulo foi melhor? Não, diremos que o São Paulo ESTÁ melhor, nas últimas rodadas, ou que mostrou mais competência na reta final. 2) "Pontos corridos motivam a torcida e todos os jogos são decisivos": peraí. Não consigo entender um campeonato que abre mão de dois jogos fina

Pragas da humanidade

Bom, amigos, depois de um tempão fora, cá estou de volta, pra compartilhar com vocês tamanha sabedoria. Faz horas que penso sobre o assunto: sabem as pragas da humanidade? cólera, catástrofes nucleares, fome, terremotos...podem incluir outra na lista. A interatividade. A maldita da interatividade! Tá lá o cara narrando a partida de futebol na TV, de repente larga coisa do tipo: "Acesse o nosso site e responda: 'Quem foi o primeiro jogador a fazer gol no estádio tal'?" E o cara fala tanto com o telespectador, pede tanta coisa pro telespectador, que por pouco não esquece de narrar o gol. Isso virou praga, na certa. E não me refiro apenas a transmissões de futebol. Em jornais impressos, chega a dar vontade de cancelar a assinatura. "Acesse o www tal" e participe da interativa: 'O que você acha de o Brad Pitt e a Angelina Jolie adotarem filhos africanos?", besteiras parecidas com isso. Ou senão: mande a sua foto na frente de um poste, crie uma frase sob

Filósofo gaudério

"Não basta parecer macho, é preciso ser macho"

Que as boas notícias continuem

Um dos tantos bons motivos para ser pai é que, filhos, nos fazem homens melhores. Melhores porque nos tornamos mais sensíveis, atentos e tolerantes. Foi assim comigo, há sete anos. Vai ver que é por isso que, hoje, histórias que até há algum tempo apenas despertariam minha a atenção, me deixam muito mais sensibilizado. Emocionado, até. Ou será que o passar dos anos está a amolecer o meu coração? Foi com emoção que acompanhei, na TV, dias atrás, a reportagem sobre a vitória do Obama na eleição americana. Até há alguns anos, uma matéria sobre a vitória de um presidente negro em um país onde o tom da pele definia se o homem tinha condição ou não de assumir a Casa Branca (nome aproporiado para um país como os EUA, não?), não me sensibilizaria tanto. Mas para mim, a imagem que ficou como a mais marcante desta eleição foi a do reverendo Jack Jackson, um negro que um dia também ousou, mas não conseguiu, alcançar a presidência dos EUA, aos prantos, ouvindo o discurso da vitória de Obama, em Ch

Uma semana

Uma semana sem nada postar. Agora eu entendo o drama dos colunistas de jornais e blogueiros, coitados, obrigados a colocar uma coluna por dia. Só que com uma diferença: eles só fazem isso na vida. É bem mais fácil. Só se preocupam com o que vaõ escrever, enquanto este humilde aprendiz se preocupa TAMBÉM com o que escrever. Falta-me tempo, sobretudo. Muito mais do que inspiração.

O dia em que Uruguaiana foi bombardeada

É só o começo. Onde será que vai dar isso? Foi então que os argentinos decidiram bombardear Uruguaiana. Caçavam um traidor, que se refugiara perto da fronteira. Um maldito traidor, que surrupiara a composição de um tango e a entregara a um grupo uruguaio, que o lançou e o transformou em sucesso mundial. Aviões da Argentina avançaram poucos quilômetros em território gaúcho e dizimaram o acampamento, localizado em ponto remoto das terras de um latifundiário, que sequer sabia da presença de fugitivos do país vizinho em seus campos. A atitude dos hermanos, porém, conseguiu o que parecia impossível: uniu em um mesmo protesto chimangos e maragatos, que ameaçaram marchar em fileira sobre o território inimigo, como forma de retaliação. O amistoso marcado em Uruguaiana entre as seleções amadoras locais de Brasil e Argentina para celebrar o aniversário das duas cidades-irmãs da fronteira, havia sido cancelado. Se vivo estivesse, mesmo distante de seus pagos, Leonel Brizola certamente mobilizaria

Prioridades, prioridades

Esta aconteceu comigo, num daqueles cursos de gestão e liderança que as empresas adoram e acreditam ser a solução pra se formar gestores: estavámos nós, um grupo de mais ou menos uns 20 "novos líderes", fechados na sala de um hotel em Porto Alegre, quando a psicóloga que coordenava o curso pediu para cada um se levantar e se apresentar: uma colega, toda orgulhosa, largou essa. – Meu nome é Ana, trabalho no setor de marketing e tenho uma filha de seis anos. Para mim, a coisa mais importante na minha vida é o meu trabalho. Alguma coisa está errada com uma pessoa que tem uma filha de seis anos e coloca o trabalho como a coisa mais importante da vida. Vai ver que é por isso que nunca me dei bem nesses cursos de gestão.

Parcerias

No Rio, São Paulo e Minas, os governadores se engajaram nas campanhas de segundo turno e os candidatos por eles apoiados nas capitais venceram. No Rio Grande do Sul, a governadora não se engajou na campanha de Fogaça. E ele venceu.

A felicidade está na praça de alimentação

Foi a primeira vez que vi um cantor de praça de alimentação feliz. Dois, na verdade, já que era um casal que embalava a noite de sexta-feira naquele shopping de Porto Alegre. Cantor de restaurante, praça de alimentação ou bar, juntamente com garçom encarregado de servir cupim em espeto corrido, são os profissionais mais deprimidos que conheço. O primeiro pela frustração de saber que quase ninguém presta atenção no que ele canta, poucos o escutam, pois as pessoas estão mais preocupadas com seus filés, talharins, fritas e chopps, ou em conversar com o companheiro de mesa. Difícil vai ser algum executivo de gravadora descobri-lo naquele canto, quase sem ser ouvido. O segundo, porque se sente desprezado, por mais simpático que ele se esforce em ser, oferecendo aquele espetão enorme e tendo, quase que invariavelmente, um "não"como resposta. Afinal de contas, quantas são as pessoas que cometem a insanidade de ir a uma churrascaria para comer cupim, sabendo que na seqüência virá um

Viajandão

Divagações, reflexões, enfim, qualquer coisa que venha à mente (às vezes, bobagens, mas quem também não as diz?) A gente não deveria morrer. Deveria perder o prazo de validade, desaparecer por decurso de prazo. Depois de viver por anos, receberíamos uma mensagem, via email, por torpedo, sei lá, com a seguinte frase: “As segundas-feiras da sua vida venceram. A partir de amanhã, você só viverá as terças, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.” Aí, quando a folhinha do calendário marcasse segunda-feira, nós não acordaríamos naquele dia, e assim sucessivamente. Quando chegasse o momento de se viver apenas aos domingos, passaríamos seis dias da semana dormindo, só despertaríamos no último. Desse modo, nós, nossos familiares e as pessoas que amamos se acostumariam, aos poucos, com a nossa perda. Até o dia que não acordaríamos mais.

"Liberdade de expressão"

A imprensa é ágil. É ágil quando parte para a velha cantilena de defender a "liberdade de expressão". Ou a "liberdade de imprensa". Não que eu seja contra essa tal liberdade. Sou jornalista, seria um contra-senso se não a apoiasse. Só sou contra a tal "liberdade de expressão" pela conveniência (ou conivência) corporativa ou quando, por trás dela, está apenas a defesa de interesses de uma casta, como ocorre em boa parte das vezes que estas frases nos são repetidas. Contra a censura, liberdade de imprensa, sim. Só não vejo na mídia este mesmo discurso libertário quando se trata de discussões claras e debates mais transparentes e profundos sobre temas que vão "contra" os interesses desta casta. Sou contra a censura, mas, por exemplo, a favor de um Conselho que normatize a imprensa. Não existe um conselho de auto-regulamentação publicitária, por exemplo? Por que não um Conselho Federal de Jornalismo? Mas taí um tema (só para citar um) que os grandes

Macho jamais mija sentado

Tem a história aquela do traveco, na época digitador da redação de um dos jornais da capital. Muitas vezes, durante seus plantões noturnos, ele dava "uma escapadinha" até a frente do prédio do jornal e, sem constrangimentos, trocava carinhos e beijos com o namorado, um militar. Ele (perdão, ela) usava sempre roupas de mulher, e ia trabalhar na redação assim. Calças jeans justinhas, botas e longos cabelos pretos. O curioso era na hora do aperto. Ia sempre ao banheiro masculino, claro. Repórteres não escondiam o constrangimento de estarem usando o WC e se depararem com "aquela moça" entrando. Menos mal que ela jamais urinava em pé ao lado deles, sempre escolhia uma das três "casinhas" fechadas com vaso sanitário. Isso me faz lembrar da saudosa frase do gaudério lá das bandas de Itaqui. "Macho que é macho, jamais mija sentado".

O papo das amigas

Enquanto dirijo atento ao trânsito da movimentada noite de sábado, na Cavalhada, ouço o papo das três amigas, todas na faixa dos seis anos, sentadas no banco de trás. - O Túlio gosta da Manoela - larga a Laura, provocando risos da Manoela e da Natália, que voltavam justamente da casa do Túlio, o aniversariante do dia. - Eu sei, ele me disse - encerra ela. A declaração me pega de surpresa e tira por breves instantes a minha concentração. - Vou precisar ter uma conversa séria com esse guri - digo eu, o pai da Manô, espantado com o tema da conversa. Parece que a previsão de alguns amigos meus começa a se confirmar: esta menina vai me dar trabalho.

Alerta a todos!

Fiquem atentos quando precisarem de atendimento em hospital, principalmente cirurgias http://rosanantropologa.blogspot.com/

Totalitarismo

A pior das ditaduras é a do Judiciário, contra o qual não existe instância superior, só a divina. Se o STF ou o STJD decidirem, tá decidido. A quem mais podemos recorrer contra as injustiças e os absurdos que esses tribunais cometem? Ao Papa? ou nem ao Papa? Morro de medo em pensar que, algum dia, o meu destino, de minha família, ou da sociedade, possa estar nas mãos do STF. Quantos advogados "põem a mão no fogo" por ele? Dá pra confiar até que ponto na isenção de seus julgamentos? A história do Daniel Dantas (e outras mais), ainda não está bem contada, por mais que o Gilmar Mendes se esforce em tentar explicar. Também assusta os superpoderes do STJD, que agora condena jogadores até pelo vídeo, mesmo aqueles que não foram expulsos, como ocorreu com Rever e Morales, do Grêmio. Neste caso específico, há algo mais do que simplesmente o "desejo de Justiça" e moralidade de um tribunal. Mas, em mais quantos outros casos essa retaliação (ou perseguição) não teria acontecid

Coisas que não consigo entender...

* O principal país capitalista do mundo estatiza bancos, seus seguidores europeus o imitam, e os economistas liberais aplaudem?

Abaixo o mau humor, fora Dunga!

Dunga sempre foi um volante de futebol médio, mas combativo, e que se impôs na seleção por sua forte personalidade, espírito de liderança e por gritar mais alto do que os outros. Deixou os gramados e caiu de pára-quedas no comando da mais importante seleção do futebol mundial. Como técnico da seleção brasileira, o Dunga que se vê hoje lembra em dois aspectos, especialmente, o jogador daquela equipe tetracampeã do mundo em 1994: é o mesmo homem de sorriso difícil, até diante das vitórias, e de humor precário. Com a desvantagem de, hoje em dia, não ser apenas mais um entre 11, como acontecia quando era titular da equipe. Como comandante da principal grife do futebol do planeta, Dunga, de quem o brasileiro exige respostas, está muito mais exposto, e reage mal. Ouvir uma coletiva sua após cada partida da nossa seleção é um convite ao desaforo. O treinador não fala, rosna. Suas respostas são, na maioria das vezes, curtas, carregadas de ironias e agressividade. Subestima a capacidade de quem

A maior profissão do mundo

Ele bem que merecia uma homenagem dos brasileiros no dia de hoje. Deveríamos desligar nossos carros, ou deixar de lado os computadores para, durante um minuto, aplaudi-lo de pé. Hoje é Dia do Professor, este teimoso que não recebe a valorização devida, tanto por quem paga seu salário e sempre o coloca no fim da fila de prioridades, como por quem, como nós, usufrui de seu conhecimento. Quem poderia prescindir de um professor em sua vida? Se você pode ler este texto, não esqueça de agradecer a ele (ou, dependendo, reclamar pra ele). Somos o que somos, vencemos na profissão que escolhemos porque tivemos professores a nos orientar e a nos ensinar. Professor ensina criança, médico, engenheiro, jornalista, advogado, contabilista, economista...e quem ensina o professor? Um professor, ora!!! Portanto, a todos os professores, parabéns e o meu afetuoso abraço. E não dá pra deixar de afirmar: esta é, sem dúvida, a maior profissão do mundo

Pobre menina

Deu na ZH: Com longos cabelos loiros e vivos olhos azuis, Natália Stangherlin, 5 ANOS , conquistou o título de Mini Miss Mundo em disputa realizada no Equador. Segundo o auto-retrato da gauchinha de Santa Maria, ela "é vaidosa, adora fazer luzes no cabelo e só sai de casa maquiada". Maquiada? Certamente, não adquiriu este "saudável" hábito sozinha, mas sim incentivada por algum adulto. Isso é o que mais impressiona. Ah, os valores humanos...

Brasil proibido

Estão proibidas as algemas, querem proibir o sigilo da fonte, a escuta telefônica, vão proibir a exigência do diploma. Há quem queira acabar com a paradinha no pênalti, torcida visitante em Gre-Nal, e se ninguém fizer nada até o drible vão proibir no futebol. Não é proibir demais? Do jeito que a coisa vai, se não abrirmos o olho, daqui a pouco vamos estar proibidos de votar!

Mundo, cheguei!

Não poderia deixar de compartilhar com o mundo tamanho conhecimento. Portanto, a partir de hoje, minhas opiniões serão divididas com todos. Aguardem. Abraços