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Mostrando postagens de setembro, 2009

Polêmica

No Programa do Lauro Quadros, hoje pela manhã, na Gaúcha. - O Brasil deve ceder ou endurecer? A pergunta se referia à questão Zelaya/Honduras, vamos deixar bem claro. Eu morrerei convicto: endurecer. Sempre. Sem perder a ternura, mas endurecendo. Jamais ceder

Sentimentos

Às vezes penso que um dos males do ser humano é o sentimento. O fato de tê-lo e o de não tê-lo. Se não, como explicar o amor de pessoas por seus bichinhos de estimação, e a indiferença pelo próximo? Como alguns casais podem adotar um cão e rejeitar uma criança? Talvez porque seja muito mais difícil lidar com pessoas, e seus sentimentos, do que com animais, que não reclamam, fazem poucas exigências e não contestam.

A guerra que perdemos. E comemoramos

Certa está a Simone, ao observar que comemoramos o 20 de setembro, o dia que, em 1835, começamos a Revolução Farroupilha. Poderíamos comemorar o dia em que ela terminou, se tivéssemos motivo para tal, claro. Com o que concordo plenamente. Mas, como levamos uma surra do governo central, é melhor esquecer a data em que o Tratado de Ponche Verde, que pôs fim à guerra, foi assinado, em 25 de fevereiro de 1845, e nos concentrarmos apenas no seu início. Portanto, convém lembrar do dia que os gaúchos, cansados de tamanho descaso do governo republicano, resolveram se rebelar. A revolta durou uma década. Essa insurgência é que orgulha os gaúchos. O fato de não baixar a cabeça e aceitar de forma passiva os desmandos. Não faz parte de nossa índole. Então: viva o 20 de setembro!

Haja paciência!

Tem cada coleguinha, que vou te contar... Ontem, fui cobrir a visita do presidente Lula ao RS, no início das obras da BR-448, em Sapucaia do Sul. Cheguei, com a equipe, três horas antes do Lula aparecer. Tudo bem, pode ter sido um exagero tamanha antecedência, mas ainda é melhor pecar pelo excesso do que pela falta, costuma-se dizer por aí. Tive que ter muita paciência para aguardar um tempão, sem absolutamente nada a fazer, apenas esperando, esperando... Mas, afinal, qual jornalista não aprende a ser paciente? Ao menos não enfrentamos congestionamento, pude pegar um bom lugar no reservado da imprensa, o Milton, cinegrafista, instalou sua câmera tranquilamente em um local que proporcionava um bom ângulo, assim como o Dudu, o fotógrafo. O brabo são aqueles que chegam em cima da hora e vão pedindo licença, às vezes nem isso, pra se instalar. Falo especialmente de cinegrafistas e fotógrafos, embora tenha muito colega jornalista que, ao chegar atrasado, saia perguntando pra todos os outros

Feliz aniversário!

Aniversários são datas para celebração e alegria, mas os meus me dão motivos para boas doses de frustração.Tirando meus queridos familiares, sempre presentes, e colegas/amigos do trabalho, que são as pessoas próximas a mim, ninguém se lembra de me parabenizar. O meu celular não toca, e minha caixa de email permanece apenas com as mensagens triviais diárias. Avalia-se a popularidade de alguém pelo número de vezes que o celular toca, não me canso de repetir isso. Nesta quinta-feira, ao menos recebi um telefonema da gerente do meu banco. Me cumprimentou pelos 45 anos e, na sequencia, me empurrou um cartão de crédito, claro. Meu clube me telefonou ontem pra me oferecer um ingresso pro jogo de domingo e me enviou email hoje parabenizando. Muito gentil. A explicação é simples: pra todas as nossas ações há uma reação igual ou equivalente. Se não lembro de ligar pros meus amigos no aniversário deles, não posso exigir que o façam no meu.

Diploma

É fato que as faculdades de jornalismo não preparam um profissional. Mas diga-me: qual a faculdade que forma profissionais prontos? Poucas, quase nenhuma, assim mesmo, não porque a escola seja perfeita, mas porque o aluno é excepcional, acima da média, e já sai pronto para o mercado. De resto, o que ocorre é o seguinte: médico só sai apto a abrir corpos e fazer cirurgias depois de anos de prática em residência e em hospitais. Advogado só sai preparado para o júri depois de algumas experiências práticas em júris de verdade. Qual a construtora que entrega o projeto de um prédio a um engenheiro recém-formado para executá-lo sozinho (tenho até medo de pensar sobre isso, acredito que nenhuma seja irresponspável a este ponto)? Primeiro, é preciso alguma experiência em várias obras. Portanto, o ditado é surrado, mas válido: a prática faz a perfeição. Portanto, cai por terra o argumento daqueles que dizem, que "faculdades de jornalismo não preparam jornalistas" e por isso defendem a

Felicidades, amigo

Conheço o Luciano há apenas três anos. Pouco tempo, considerando que pessoas como ele a gente deve ter o privilégio de se relacionar o máximo que puder, mas tempo suficiente para saber que o "Turco" é um dos caras mais íntegros e corretos com quem já convivi. Isso sem falar na sua capacidade profissional, um designer gráfico altamente criativo. Apesar do pouco tempo de parceria, posso considerá-lo um dos melhores amigos que formei em quase 45 anos de vida. Assim como eu, aposto que as dezenas de amigos que ele conquistou em seus 33 anos também pensam assim. Portanto, o Lu não tem amigos, mas inúmeros "melhores amigos". Mede-se o grau de popularidade de uma pessoa pelo número de vezes que o celular dela toca, certo? Pois o do Lu toca muito, muito mesmo! É este Luciano que vai levar a Dani ao altar no próximo sábado. Tenho certeza que a frase das cerimônias religiosas de casamento cairá como uma luva para os dois: "E sejam felizes para sempre". Taí o cunhado