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Mostrando postagens de março, 2009

Coisas que não consigo entender:

As criaturas fazem de tudo pra entrar no BBB e quando são eliminadas no paredão saem correndo, alegres, pra abraçar quem tá lá na rua esperando por elas?

De volta!

Tô bem vivo, não se preocupem! Inimigos, parem de comemorar, e comecem a rezar. Tô de volta! É que andei algumas semanas meio "perdido", devorando todas as temporadas do Lost que estiveram ao meu alcance, embora bem atrasado. Graças à gentileza da colega Ana Cris, que me emprestou os DVDs da coleção dela, vi as três primeiras em sequência. Foram, pelos meus cálculos, uns 20 DVDs, mais ou menos, com quatro episódios cada um. Aí, você vê, cada um dos 80 episódios com uns 40 minutos. Não gosto nem de calcular!! 3200 minutos na frente da TV no último mês. Um desperdício (he he!!). Mas Lost é bom, surpreendente, cheio de armadilhas para os protagonistas e o telespect. Tenho algumas considerações a fazer, porém, acerca do seriado: 1) Matei (meu colega Luciano é testemunha) logo o Charlie. Deixa eu explicar: faz tempo, muito antes do Desmond começar com aquelas visões dele, que eu dizia que o Charlie morreria, como de fato ocorreu no final da terceira temporada. Era até meio previsí

O dia que a igreja traiu Cristo

Foi então que Deus, cansado de ver o homem cada vez regredindo mais e esquecendo o caminho que ele há milhares de anos começou a ensinar, resolveu enviar seu filho novamente à Terra. Era tempo de uma aula extra para "refrescar a memória" do planeta. Além disso, se fazia necessária uma conversa séria com aquela parcela da raça humana encarregada de levar ao mundo a sua palavra por meio da igreja. – JC, tenho uma nobre missão para você – disse Deus. Em pleno século 21, Deus se acostumara a tratar o filho pelo apelido. Afinal, quando o menino nasceu, há milhares de anos, o mundo era outro, e as pessoas não costumavam se colocar apelidos, a coisa era mais formal e respeitosa. Não que atualmente a informalidade signifique desrespeito. Você pode ser respeitoso, mesmo sendo informal. Ou o inverso. Ser formal e extremamente desrespeitoso. Mas, voltando à cena, JC se aproximou, obediente como vem sendo nos últimos dois mil anos. Incrível como o tempo pareceu não passar para ele. A apa

Michel Jordan

Diariamente Michel Jordan, alcunha pela qual Robson Antonio era conhecido no Morro da Queimação, ouvia a mesma brincadeira ao cruzar por aquele grupo de amigos que ficava sempre a vadiar pelas escadarias da favela. – Ainda não desistiu de escutar as besteiras dos bacanas lá no asfalto? Aqui no morro você aprende muito mais! – Não tenho vergonha de estudar, não! – respondia à turma, formada pelos últimos de seus amigos de infância, aqueles que, assim como ele, sobreviveram até ali à rotina de violência que ameaçava e amedrontava o morro. Só que, ao contrário de Michel Jordan, esta turma de "vagal" se recusava a estudar. – Um dia provo pra vocês que eu é que estou certo. Não é difícil, basta um pouquinho de boa vontade – insistia ele, seguindo a passos firmes até a escola pública, localizada no pé do morro, na qual participava de uma turma noturna de conclusão do Ensino Médio . Apesar de serem tão diferentes, Michel Jordan (grafado por ele assim mesmo, sem o "a", para