Felicidades, amigo

Conheço o Luciano há apenas três anos. Pouco tempo, considerando que pessoas como ele a gente deve ter o privilégio de se relacionar o máximo que puder, mas tempo suficiente para saber que o "Turco" é um dos caras mais íntegros e corretos com quem já convivi. Isso sem falar na sua capacidade profissional, um designer gráfico altamente criativo.

Apesar do pouco tempo de parceria, posso considerá-lo um dos melhores amigos que formei em quase 45 anos de vida. Assim como eu, aposto que as dezenas de amigos que ele conquistou em seus 33 anos também pensam assim. Portanto, o Lu não tem amigos, mas inúmeros "melhores amigos". Mede-se o grau de popularidade de uma pessoa pelo número de vezes que o celular dela toca, certo? Pois o do Lu toca muito, muito mesmo!

É este Luciano que vai levar a Dani ao altar no próximo sábado. Tenho certeza que a frase das cerimônias religiosas de casamento cairá como uma luva para os dois: "E sejam felizes para sempre". Taí o cunhado do Lu, o Sérgio, que conheci na sexta-feira à noite durante a despedida de solteiro, que não me deixa mentir. Mal se apresentou a mim e o irmão da noiva, escorado em um banco, largou essa: "A Dani encontrou a sorte grande", disse, embora só me conhecesse havia cinco minutos. E saiu a enumerar as qualidades do cunhado. Fui obrigado a concordar, claro. Sem esquecer outra de suas melhores virtudes: o Lu é um gremistão, companheiro de jornadas no Olímpico, pra onde nos encaminhamos em dias de jogos do Imortal Tricolor e, algumas vezes, divergimos saudavelmente, ele defendendo o Brasileirão por pontos corridos e eu atacando esta maldita fórmula. Ele elogiando o Pink Floyd, pra quem eu torço o nariz. Mas afinal de contas, o que seriam das amizades sem os antagonismos? E tem outra coisa muito especial nele: é uma criatura de risada fácil, que dá sonoras gargalhadas pra qualquer bobagem que eu falo. Me sinto o mais agradável dos caras ao lado dele.

Prova da índole do Lu ficou evidente na sexta-feira, quando o Andreas o levou até a porta da boate Madrigal e ameaçou entrar, dizendo que seria lá a despedida de solteiro, junto com as "gurias". O sorriso amarelo do noivo e a risada nervosa denunciaram o seu constrangimento. Nas semanas anteriores à despedida eu, que trabalho junto com ele, fazia um terrorismo diário, dizendo que estávamos preparando "uma surpresinha" pra festa.

- Não inventem - ele enfatizava, quase brabo, com cara meio assustada.

Portanto, com relação à fidelidade do marido, tenho certeza de que a Dani está tranquila. Isso é um grande passo para que um casamento dê certo. E o da Dani e do Lu será longo e feliz. Daqui a 60 anos, os dois conversarão na varanda, tomarão chá e lembrarão de como o destino tramou a favor deles quando se conheceram na redação daquela revista. Trocarão um beijo e um sorriso.



Um beijo pra Dani e um grande abraço ao meu amigo, que formam este grande casal!

Comentários

Luciano disse…
Cara... me emocionei! Quase me fazes chorar aqui no meio da redação, seu, seu... baita amigo!!!

Muito obrigado pelas palavras, meu "novo" amigo, saiba que são retornáveis a ti na mesma força e exatidão!!! Agora, não consigo nem escrever direito, emocionado - e emotivo que sou. Mas isso tu já sabe. E saiba também que tens amigo pra toda a vida, fique certo disso.

Baita abraço, amigo Renato!
Dani Alves Seade disse…
Renato, isso não se faz com uma noiva dias antes do casamento. Conseguiu fazer passar um filme na minha cabeça e lágrimas de emoção.
Muito obrigada pelos votos. Tenho certeza de tudo isso que tu falou.
Beijão,
Dani
Dani Alves Seade disse…
Renato,
isso nao se faz com uma noiva, dias antes do casamento. hehehe
Conseguiu fazer passar um filme na minha cabeça e lágrimas de emoção pelo rosto.
Tenho certeza de tudo que escreveste ali é a mais pura verdade.
Obrigada pelos votos.
Beijão,
Dani

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