Os caminhos que segui
Posso me considerar um privilegiado. Trabalhei durante duas décadas na Zero Hora como jornalista esportivo, o principal jornal do RS e no qual muito poucos conseguem entrar, tal a concorrência no mercado. Além disso, peguei aquele que tenha sido, talvez, o que considero como "o último suspiro do moribundo" dentro das coberturas que se fazia naquele jornal. Em 1994, participei de minha primeira grande viagem internacional, ao ser enviado para acompanhar o Campeonato Mundial de Basquete Masculino em Toronto e Hamilton, no Canadá. Sim, você não leu mal. Fui enviado especial, com despesas pagas pelo jornal (pasmem), para aquela que foi até hoje, em 45 anos de ZH, a única vez que o jornal se dispôs a cobrir um campeonato mundial de basquete fora do País. Provavelmente nunca mais o fará. Mas os tempos eram outros, a mentalidade era outra, naquela época o jornal era dirigido pelo Augusto Nunes (que rezo para que não seja meu chefe nunca mais na vida, mas ao menos pensava grande, com...