Escravidão

Quando alguém decide fazer um regime, é certo que necessita de muita força de vontade. É uma escravidão. Afinal, como se privar de um pacote de Ruffles, amendoim japonês, mil folhas, pão branco, pizza, bife milanesa, bolinho de arroz e batatas fritas? Como substituí-los por arroz integral, ricota, pão light e de centeio? Realmente, é uma escravidão. E estou nessa há pouco mais de dois meses. No início, foi barbada. Eliminei o cacetinho e o queijo lanche, entre outras delícias, de uma vez e, rapidamente, perdi 4 kg. Me animei. Hoje, estou 5, 6 quilos mais magro (depende do período e se não extrapolo demais na semana), mas ainda não baixei disso. A Renata, minha nutricionista, fez um planejamento que prevê me tornarei um novo homem, mais feliz e com melhor qualidade de vida, se passar dos 87 kg para 80 kg. Estou com 81 e mais alguns gramas. Falta pouco para alcançar a meta. Devo chegar ao meu objetivo em breve. Mas como me manter depois, para o resto dos meus dias desta minha vida que será longa, com apenas dois pedaços de carne magra no churrasco (uma vez por semana), sobremesa, duas vezes, e não mais diariamente, picolé, à beira da praia, apenas os de sabor de fruta (e o meu Alpino, como fica?), e apenas uma colher de sopa de azeite de oliva por refeição? Decididamente, a escravidão mal começou.

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