Os caminhos que não seguiria
Já que meu último tópico, de ontem, foi um comentário sobre ZH, sigo na linha. Ora, por que você se preocupa tanto com ZH, poderia me cobrar alguém. É saudade ou inveja por não trabalhar mais lá? Nada disso. Estou muito feliz onde estou agora, num mundo completamente diferente da cobertura esportiva, principalmente dessa cobertura esportiva. Quando trabalhei lá sempre cobrei e critiquei alguns procedimentos, sempre com o intuito de tentar melhorar.
Minhas críticas agora são como leitor que sou do jornal, e como leitor quero ler o melhor. E o melhor, pra mim, não é ver 10 COLUNISTAS (isso mesmo, 10!)! dando as mesmas opiniões sobre o mesmo tema - o clássico Gre-Nal, claro - em 12 páginas de caderno de esportes. Se formos contar a crônica do David Coimbra, são 11 pra dar pitaco no jogo. Isso sem contar o Diogo Olivier, que agora é colunista o zerohora.com e também emplacou uma materinha (de uma coluna, olha ela aí de novo!) no caderno. Ao menos havia alguma informação nela.
Onde foram parar os jornalistas deste jornal? Podiam trocar o nome, ao invés de jornal Zero Hora, coluna Zero Hora, já que o jornal tá transformado em um grande colunão, de tanta opinião que tem.
Cadê a matéria de bastidores do clássico? E o ambiente das torcidas, que dividiram pacificamente o espaço no Colosso da Lagoa ontem? Se fosse notícia ruim, com quebra-quebra de torcidas em Erechim, aposto que ganharia um espação. Além disso, para que uma página de cotação com as notas dos jogadores? Isso pode ser dado em meia página!
E os demais jogos do Gauchão, espremidos em menos de uma página, ao lado, claro, de um colunista? E o feito do Tiago Fernandes, tenista alagoano de 17 anos que valeria uma página por ter conquistado o Aberto da Austrália na categoria juvenil, algo inédito na história do tênis latino-americano? O leitor não merecia ler isso? É por isso que quando preciso informação esportiva, às segundas-feiras, procuro o caderno do Correio do Povo. Lá só tem dois colunistas. Um, atualmente, que o outro deve estar de férias. Tá mais do que bom. E lemos matérias, que é o que um jornal deve apresentar ao seu consumidor.
Minhas críticas agora são como leitor que sou do jornal, e como leitor quero ler o melhor. E o melhor, pra mim, não é ver 10 COLUNISTAS (isso mesmo, 10!)! dando as mesmas opiniões sobre o mesmo tema - o clássico Gre-Nal, claro - em 12 páginas de caderno de esportes. Se formos contar a crônica do David Coimbra, são 11 pra dar pitaco no jogo. Isso sem contar o Diogo Olivier, que agora é colunista o zerohora.com e também emplacou uma materinha (de uma coluna, olha ela aí de novo!) no caderno. Ao menos havia alguma informação nela.
Onde foram parar os jornalistas deste jornal? Podiam trocar o nome, ao invés de jornal Zero Hora, coluna Zero Hora, já que o jornal tá transformado em um grande colunão, de tanta opinião que tem.
Cadê a matéria de bastidores do clássico? E o ambiente das torcidas, que dividiram pacificamente o espaço no Colosso da Lagoa ontem? Se fosse notícia ruim, com quebra-quebra de torcidas em Erechim, aposto que ganharia um espação. Além disso, para que uma página de cotação com as notas dos jogadores? Isso pode ser dado em meia página!
E os demais jogos do Gauchão, espremidos em menos de uma página, ao lado, claro, de um colunista? E o feito do Tiago Fernandes, tenista alagoano de 17 anos que valeria uma página por ter conquistado o Aberto da Austrália na categoria juvenil, algo inédito na história do tênis latino-americano? O leitor não merecia ler isso? É por isso que quando preciso informação esportiva, às segundas-feiras, procuro o caderno do Correio do Povo. Lá só tem dois colunistas. Um, atualmente, que o outro deve estar de férias. Tá mais do que bom. E lemos matérias, que é o que um jornal deve apresentar ao seu consumidor.
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