Abaixo o mau humor, fora Dunga!

Dunga sempre foi um volante de futebol médio, mas combativo, e que se impôs na seleção por sua forte personalidade, espírito de liderança e por gritar mais alto do que os outros. Deixou os gramados e caiu de pára-quedas no comando da mais importante seleção do futebol mundial. Como técnico da seleção brasileira, o Dunga que se vê hoje lembra em dois aspectos, especialmente, o jogador daquela equipe tetracampeã do mundo em 1994: é o mesmo homem de sorriso difícil, até diante das vitórias, e de humor precário. Com a desvantagem de, hoje em dia, não ser apenas mais um entre 11, como acontecia quando era titular da equipe. Como comandante da principal grife do futebol do planeta, Dunga, de quem o brasileiro exige respostas, está muito mais exposto, e reage mal.
Ouvir uma coletiva sua após cada partida da nossa seleção é um convite ao desaforo. O treinador não fala, rosna. Suas respostas são, na maioria das vezes, curtas, carregadas de ironias e agressividade. Subestima a capacidade de quem pergunta e de quem o escuta, como aconteceu após o horroroso 0 a 0 com a Colômbia, no Maracanã. Se ao menos o Dunga nos deixasse sem argumentos para criticá-lo e a seleção apresentasse um futebol convincente, até agüentaríamos seu mau humor e poderíamos aplaudi-lo (aposto que nem assim ele iria rir). Mas Dunga tem dois anos já no comando e a seleção não evolui, não existe um time confiável e o treinador insiste com convocações inexplicáveis, como a de Josué, só para citar um. Portanto, pela volta da alegria (nem precisa ser o futebol alegre, quero futebol competitivo) e contra o mau humor (e o mau futebol) na seleção, suplico: fora Dunga!

Comentários

Anônimo disse…
Não é mais o Dunga, é o zangado.

Rui.

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