Viajandão
Divagações, reflexões, enfim, qualquer coisa que venha à mente (às vezes, bobagens, mas quem também não as diz?)
A gente não deveria morrer. Deveria perder o prazo de validade, desaparecer por decurso de prazo. Depois de viver por anos, receberíamos uma mensagem, via email, por torpedo, sei lá, com a seguinte frase: “As segundas-feiras da sua vida venceram. A partir de amanhã, você só viverá as terças, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.” Aí, quando a folhinha do calendário marcasse segunda-feira, nós não acordaríamos naquele dia, e assim sucessivamente. Quando chegasse o momento de se viver apenas aos domingos, passaríamos seis dias da semana dormindo, só despertaríamos no último. Desse modo, nós, nossos familiares e as pessoas que amamos se acostumariam, aos poucos, com a nossa perda. Até o dia que não acordaríamos mais.
A gente não deveria morrer. Deveria perder o prazo de validade, desaparecer por decurso de prazo. Depois de viver por anos, receberíamos uma mensagem, via email, por torpedo, sei lá, com a seguinte frase: “As segundas-feiras da sua vida venceram. A partir de amanhã, você só viverá as terças, quartas, quintas, sextas, sábados e domingos.” Aí, quando a folhinha do calendário marcasse segunda-feira, nós não acordaríamos naquele dia, e assim sucessivamente. Quando chegasse o momento de se viver apenas aos domingos, passaríamos seis dias da semana dormindo, só despertaríamos no último. Desse modo, nós, nossos familiares e as pessoas que amamos se acostumariam, aos poucos, com a nossa perda. Até o dia que não acordaríamos mais.
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Um beijo